Energia solar
As células fotovoltaicas são consideradas as mais promissoras da energia solar. Painéis contendo células fotovoltaicas captam a luz solar e a transformam diretamente em energia elétrica. A energia gerada pelos painéis pode ser armazenada em bancos de bateria, para que seja usada em períodos de baixa radiação e durante a noite.Esse tipo de energia é muito utilizada para alimentar dispositivos eletrônicos de foguetes, satélites e astronaves. Em residências, é mais comum haver o sistema de co-geração fotovoltaica, em que uma fonte de energia fotovoltaica é conectada em paralelo com uma fonte local de eletricidade.
Coletores térmicos, também conhecidos como captadores planos, coletam a energia solar num lugar fechado e a utilizam para aquecer a água que, com a pressão do vapor, movem turbinas ligadas aos geradores que produzem a energia. Esse é o modelo mais usado no Brasil.
Os espelhos côncavos, também chamados de captadores de energia, captam e armazenam a energia do sol para aquecer a água com mais de 100° C em tubos, que com a pressão, movimentam turbinas ligadas ao gerador. O problema dos espelhos côncavos é que eles têm que acompanhar diretamente os raios do sol para fazer um aproveitamento melhor de sua energia.
Porém também existem desvantagens na energia solar. Uma delas é justamente sua dependência do sol. Isso faz com que aconteçam variações na produção de acordo com o clima - chuva, neve e nuvens diminuem consideravelmente a quantidade de energia produzida.
Regiões em que dias chuvosos e nublados são comuns não poderiam utilizar todo o potencial da energia solar. Além disso, as formas de armazenamento da energia solar são pouco eficientes quando comparadas por exemplo aos combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás) e biomassa (bagaço da cana ou bagaço da laranja). Por fim, a alta tecnologia exigida para se captar a energia solar faz com que ela ainda seja uma fonte muito cara em relação aos outros meios de energia.
Energia Eólica
É uma fonte de energia inesgotável e limpa – não se acaba e não polui nada. Ela se utiliza da força do vento para girar hélices que movimentam grandes turbinas, produzindo energia. Porém é preciso ter condições climáticas favoráveis – ventos fortes e constantes – para a implantação desse tipo de energia.
O primeiro projeto de geração eólica no país foi desenvolvido em de Fernando de Noronha (PE), para garantir o fornecimento de energia para a ilha que antes só contava com um gerador movido a diesel. As maiores usinas no país são o Parque Eólico de Osório (RS), que produz 150 MW, e a de Rio do Fogo (Rio do Fogo-RN).
A desvantagem desta fonte de energia é que, como ela depende do vento, que é um fenômeno da natureza, e não venta o tempo todo, acontecem interrupções temporárias. Ou seja, se não há vento, não há energia. Outro problema é que, como o vento não é forte como as outras fontes de energia, o processo de produção é mais lento. Por isso na maioria das vezes a energia eólica é utilizada para complementar as usinas hidroelétricas e termoelétricas.